POLÍTICA

No G7, Lula defende criação de moeda única com a China

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Por Lucas Bellinello

Durante o encontro do G7, no Japão, o presidente Lula voltou a defender a ideia de uma moeda comum entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), seguindo o modelo do euro na União Europeia.

Lula expressou seu sonho de construir várias moedas entre os países que mantêm relações comerciais, destacando a importância de os países do BRICS terem uma moeda própria, semelhante ao euro. Ele ressaltou que o euro é um exemplo de sucesso de uma moeda comum em circulação entre pessoas físicas e jurídicas na União Europeia.

No entanto, é importante mencionar que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem uma visão diferente e defende um modelo alternativo ao europeu. Haddad propõe a criação de uma moeda exclusiva para transações comerciais, funcionando como uma câmara de compensação para substituir o dólar. Ele argumenta que não é viável depender do dólar para o comércio exterior.

Durante a visita, Lula também se reuniu com Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, e aproveitou a oportunidade para solicitar o alívio das pressões sobre a dívida argentina. Além disso, o governo brasileiro sob a gestão de Lula defende a criação de uma moeda comum entre o Brasil e a Argentina, visando fortalecer o mercado entre os dois países.

Lula enfatizou a necessidade de compreensão por parte do FMI em relação à situação da Argentina, que enfrentou dificuldades decorrentes da pandemia e de uma seca. Ele ressaltou a importância de dar um tempo para a Argentina se recuperar, enfatizando que as empresas brasileiras precisam continuar exportando para o país vizinho.

A discussão sobre a criação de uma moeda comum entre os países do BRICS e a busca por uma solução para a dívida argentina são temas que permanecerão na pauta das discussões internacionais.

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