VARIEDADE

Atos marcam 1 ano dos assassinatos de Dom e Bruno

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Um ano após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, no Amazonas, as reivindicações principais da população indígena permanecem.

Para lembrar a data, foram organizados protestos em diversos locais do país: Atalaia do Norte, Belém, Brasília, Campinas, Rio de Janeiro e Salvador. Em Londres, na Inglaterra, também houve atos.

Um ato na praia de Copacabana, na zona sul, marcou as manifestações em solo carioca. Entre os presentes estava a viúva de Dom Phillips, Alessandra Sampaio, que cobrou mudanças na administração dos territórios amazônicos, no sentido de protegê-los das organizações criminosas que atuam na Amazônia.

Outra presença foi a do líder indígena e integrante da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, Beto Marubo. Além de uma união de forças governamentais, ele defende que haja independência e poder de polícia para que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) possa atuar.

Três pessoas acusadas de participação nas mortes estão presas, aguardando julgamento.  As autoridades policiais colocaram sob suspeita pelo menos oito pessoas, por possível participação nos homicídios e na ocultação dos cadáveres.

Segunda maior terra indígena do Brasil, o Vale do Javari fica nos municípios de Atalaia do Norte e Guajará, no Amazonas. A região abriga a maior concentração mundial de povos isolados, com 64 aldeias, 26 povos e uma população de 6 mil pessoas, que enfrenta a pesca ilegal, a retirada de madeira e o tráfico de drogas.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos em 5 de junho do ano passado, quando viajavam para entrevistar líderes indígenas e ribeirinhos em comunidades próximas ao Vale do Javari.

O jornalista britânico preparava um livro sobre a Amazônia. O indigenista brasileiro trabalhava como consultor técnico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari e acompanhava Dom Phillips na missão.

Com Radiogência Nacional

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