POLÍTICA

Decreto de Vander Masson comprova que prefeitura de Tangará está falindo

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Quando assumiu a prefeitura de Tangará da Serra em janeiro de 2021, Vander Masson encontrou um fôlego financeiro nos cofres do município jamais visto por qualquer outro gestor tangaraense. Só para captação de água do Rio Sepotuba, seu antecessor Fábio Junqueira havia deixado R$ 50 milhões em caixa. A obra, porém, até hoje não foi executada.

Ainda haviam nos cofres da prefeitura, também deixados pela gestão Junqueira, mais de R$ 100 milhões em recursos. Além do superávit financeiro, Masson encontrou a prefeitura com capacidade de investimento e longe do limite prudencial para gastos com folha de pagamento.

Menos de três anos depois e após aumentar gravemente o número de cargos de confiança para agregar aliados políticos, criar cargos com salário superior a R$ 10 mil mensais, estourando o limite com folha de pagamento, a situação financeira da prefeitura de Tangará da Serra sob a gestão Masson já é completamente diferente da encontrada por ele em 2021.

No último dia 16 de junho Vander Masson editou um decreto que, além de revoltar o funcionalismo público, deixou a cidade em alerta. O decreto nº 247 estabelece medidas “necessárias e urgentes” de contenção de gastos e de economia com despesas, principalmente com folha de pagamento dos servidores.

Entre as ‘medidas’ estabelecidas no decreto de Masson, estão cortes nos pagamentos de adicionais, funções gratificadas, auxílios, horas extras, concessão de licenças prêmio, tratamentos, interesse particular, para qualificação profissional, bem como limitação em participação de servidores em congressos e workshops.

Justamente a folha de pagamento do funcionalismo, inchada em sua gestão, é o principal gargalo existente hoje em Tangará. Se tais medidas não forem executadas, a prefeitura correrá o risco de não cumprir normais orçamentárias estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Se isso vier a acontecer, será a primeira vez em 11 anos.

O decreto do prefeito, porém, não reduz cargos que foram criados e também não diminui super salários de assessores e superintendentes.

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