POLICIAL

Sema apreende madeira, veículos e equipamentos em operação de combate à pesca e desmatamento ilegal em Colniza

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) deflagrou no distrito de Três Fronteiras, em Colniza, a operação Tríplice para ações  de combate ao desmatamento a corte raso, exploração florestal ilegal, fiscalização em madeireiras, extração ilegal de minério e pesca ilegal.

Durante a operação, a equipe de Fiscalização de Flora da Sema apreendeu uma pá carregadeira, um caminhão carregado de toras, seis motosserras e uma arma de fogo. A ação ocorreu em sete imóveis rurais e em dois pontos  do Parque Estadual Tucumã, onde um acampamento foi desmobilizado.

Os fiscais da Sema contaram com o apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para fazer sobrevoos de identificação dos pontos de alerta no Parque Tucumã.  A equipe vistoriou serrarias e abordou caminhões de toras para conferência dos documentos obrigatórios.

Uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), com apoio da Polícia Militar (PMMT), averiguou pontos de desflorestamento apontados pela Sema. Os policiais localizaram uma serraria móvel em atividade e uma árvore castanheira extraída do local. A serraria móvel e a madeira serrada foram aprendidas e o proprietário localizado.

EXTRAÇÃO ILEGAL

A Fiscalização de Empreendimentos da Sema, também com o apoio do Ciopaer, realizou um sobrevoo em uma área de extração mineral de difícil acesso, na Região de Floresta Amazônica. Com o emprego da aeronave na missão foi possível verificar os 22 mil hectares onde operam três empreendimentos de extração de minério de cassiterita.

A equipe por terra foi composta por integrantes da Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos da Sema e militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) sendo verificado toda a documentação, tais como Licenças de Operação, Licença de Instalação e Licença de Operação Provisória.

Foram identificados sete pontos de alertas de desmatamento e mais de 20 frentes foram fiscalizadas por meio de sobrevoo e terrestre. Ficou constatado que os empreendimentos operavam em desacordo com as Licenças Ambientais emitidas, considerando que não possuíam autorização do órgão ambiental para desmatamento de vegetação nativa.

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