Prisão domiciliar de esposa de faccionado do CV é negada pelo STJ
Cristiane foi presa durante a Operação Apito Final, a mesma ação policial que resultou na prisão de seu marido, Paulo Witer, em Maceió (AL), no final de março. A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou mais um pedido de Cristiane Patrícia Rosa Lins, esposa do ‘tesoureiro’ do Comando Vermelho, Paulo Witer Farias Paello, conhecido como ‘WT’, para substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar. A decisão foi tomada na segunda-feira (20).
Cristiane foi presa no contexto da Operação Apito Final, que também levou à prisão de seu marido, Paulo Witer, em Maceió (AL), no final de março. Ela é acusada de envolvimento em lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. No entanto, sua defesa alegava constrangimento ilegal na prisão, argumentando que, como mãe de uma criança menor de 12 anos, ela teria direito à prisão domiciliar.
No Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o benefício foi retirado para garantir a interrupção dos crimes. A decisão no tribunal de origem destaca que Cristiane já havia sido beneficiada com prisão domiciliar durante a Operação Red Money, que também tratava do núcleo financeiro do Comando Vermelho, mas aparentemente voltou a cometer os mesmos tipos de crimes.