Descaso público, ponte desmorona em Ranulfo e caminhão tomba devido a precariedade da estrada
Ranulfo, uma pequena comunidade localizada a 25 km de Guiratinga, vive um momento de grande dificuldade e indignação. Uma ponte vital para o tráfego local desmoronou, causando o tombamento de um caminhão e deixando a região isolada.
Na última semana, um caminhão que tentava atravessar a ponte já bastante deteriorada tombou, levando a estrutura ao colapso total. A ponte, que há anos apresentava sinais claros de desgaste e necessitava de reparos urgentes, finalmente cedeu sob o peso do veículo. Não há notícias do estado de saúde do motorista, mas o incidente evidenciou o grave risco que a precariedade da via representa para os moradores e usuários da estrada.
Os residentes de Ranulfo e das comunidades vizinhas, que dependem dessa via para acessar serviços essenciais em Guiratinga e outras cidades próximas, agora enfrentam enormes desafios. A queda da ponte não só interrompeu o tráfego, mas também aumentou o perigo para quem precisa se deslocar pela região, além de prejudicar o abastecimento da comunidade com itens de consumo.
A revolta dos cidadãos é ainda maior devido às promessas políticas não cumpridas. Há anos, a pavimentação do trecho que liga Ranulfo a Poxoréu e Dom Aquino tem sido uma bandeira levantada por candidatos em períodos eleitorais. No entanto, apesar das repetidas promessas e do compromisso assumido em campanhas, as obras nunca foram iniciadas. A comunidade se sente traída e negligenciada pelo poder público, que parece ignorar as necessidades urgentes de infraestrutura da região.
Os moradores de Ranulfo organizam manifestações e buscam apoio para pressionar as autoridades a tomarem medidas imediatas. “Estamos cansados de promessas vazias. Precisamos de ações concretas. Nossas vidas estão em risco todos os dias”, afirma moradora. As reivindicações incluem não apenas a reconstrução imediata da ponte, mas também a pavimentação prometida e a manutenção regular das vias para garantir a segurança e a mobilidade dos cidadãos.
Enquanto isso, a comunidade permanece resiliente, improvisando soluções temporárias e buscando alternativas para não ficar completamente isolada. No entanto, a situação exige uma resposta urgente do governo para evitar novas tragédias e garantir condições dignas de transporte e acesso para todos os habitantes da região.