Governador de estado dos EUA aprova pena de morte para condenados por estupro de criança
Estado do Tennessee promove lei que pode pressionar a Suprema Corte do país.
O estado do Tennessee, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que permite a pena de morte em condenações para estupro de crianças. A lei entra em vigor no dia 1º de julho, mas não poderá ser executada devido a uma decisão da Suprema Corte, assinada em 2008.
A nova lei, assinada pelo governador republicano Bill Lee em maio deste ano, autoriza o Estado a impor a pena para os crimes de estupro e estupro agravado de menores, que também podem ser sentenciados à prisão perpétua sem possibilidade de condicional.
A decisão tomada em 2008, no caso Kennedy, ficou marcada pela anulação dos casos de pena de morte em todo o território nacional. Patrick O’neall Keneddy recebeu a penalidade em 2003, após ser condenado pelo estupro de sua enteada de apenas oito anos. Ele recorreu a sentença.
Com isso, os Estados Unidos não permitem que os condenados por este tipo de crime sejam executados, concluindo que esta pena só pode ser aplicada para indivíduos que cometeram assassinatos.
Apesar da lei não ter permissão para ser executada, alguns legisladores do estado esperam que a decisão pressione a Suprema Corte, composta em sua maioria por conservadores, a revisarem a proibição da pena para crimes de estupro.
Esta não é a primeira vez que um estado americano questiona a decisão. Em 2023 o governador da Flórida, Ron DeSantis, decretou uma lei semelhante que tornava os abusadores elegíveis para a execução, com pena mínima de prisão perpétua sem liberdade condicional.
Governador de estado dos EUA aprova pena de morte para condenados por estupro de criança
Tennessee introduz lei que pode pressionar a suprema corte do país.
O estado do Tennessee, nos Estados Unidos, aprovou uma nova legislação que permite a aplicação da pena de morte em casos de condenação por estupro de crianças. Esta lei entrará em vigor em 1º de julho, mas sua execução é impedida por uma decisão da Suprema Corte de 2008.
A lei, assinada em maio pelo governador republicano Bill Lee, autoriza o estado a impor a pena de morte para crimes de estupro e estupro agravado de menores. Alternativamente, os condenados também podem receber a sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
A decisão da Suprema Corte em 2008, no caso Kennedy, proibiu a aplicação da pena de morte para estupros que não resultaram em morte em todo o país. O caso envolveu Patrick O’Neall Kennedy, condenado à pena capital em 2003 pelo estupro de sua enteada de oito anos. Kennedy apelou da sentença, e a decisão final da Suprema Corte determinou que a pena de morte só poderia ser aplicada em casos de homicídio.
Embora a nova lei do Tennessee não possa ser implementada sob as normas federais atuais, alguns legisladores do estado esperam que isso pressione a Suprema Corte, predominantemente conservadora, a reconsiderar a proibição da pena de morte para crimes de estupro.
Este não é o primeiro desafio à decisão de 2008. Em 2023, o governador da Flórida, Ron DeSantis, promulgou uma lei semelhante que tornava os condenados por abuso infantil elegíveis para a pena de morte, com a pena mínima de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.