POLÍTICA

Faissal volta a cobrar fiscalização sobre Via Brasil em audiência em Alta Floresta

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) cobrou durante uma audiência pública, em Alta Floresta, realizada na manhã de quinta-feira (27), uma fiscalização mais atuante da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT) em relação ao contrato de concessão da Via Brasil na gestão da MT-208. A empresa foi alvo de diversas reclamações de moradores da cidade, durante o evento.

A Ouvidoria da Ager-MT realizou, na manhã de quinta-feira, uma audiência pública na Câmara Municipal de Alta Floresta, para ouvir a população sobre a qualidade dos serviços prestados para a população. Um dos principais alvos de reclamações foi a Via Brasil, que administra a MT-208, que corta o município, em trechos que já registraram diversos fatais.

Em sua fala, Faissal relembrou que depois da realização de uma audiência pública semelhante, em 2021, foram detectados 333 buracos na rodovia, o que para o parlamentar, demonstra a falta de respeito da concessionária com o cidadão que usa a via. São mais de 30 obras que deveriam ter sido executadas, mas não foram concluídas pela Via Brasil.

O deputado destacou que a Ager precisa agir com urgência junto ao contrato de concessão, com a aplicação devida de multas e cobrar a atuação da empresa na gestão da MT-208. O parlamentar relembrou que solicitou, em 2023, que a agência informasse os planos de engenharia referente as obras a serem executadas, obtendo como resposta que só poderiam instaurar processo administrativo sancionatório, após vencido o prazo, que se encerrou em 27 de maio de 2024.

“Em 2021, fizemos uma audiência pública, onde as principais reclamações foram feitas no que diz respeito à atuação da Via Brasil. Fizemos, inclusive, uma fiscalização e não precisa ser engenheiro para saber que está tudo errado. Enquanto isso, mortes estão acontecendo. Aí, quando você pergunta sobre o plano de segurança rodoviário, a resposta que temos, é a de que ele está atrasado, mas nada é feito. Infelizmente, não vai ser na política que vamos conseguir mudar isso, mas sim na Justiça”, afirmou.

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