POLÍTICA

Faissal participa de audiência em Alta Floresta sobre MT-320 e MT-208, mas lamenta falta de acordo com a Via Brasil

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Terminou sem acordo uma audiência de conciliação envolvendo o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) e a Via Brasil, concessionária que faz a gestão da MT 320, rodovia que liga Alta Floresta a outras cidades da região.

No encontro, que teve entre os participantes o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), o Advogado Lucas Barella e o Assessor parlamentar Alan Benin, a empresa não aceitou as propostas apresentadas de antecipação de obras, demonstrando não ter interesse em resolver os problemas da estrada.


A audiência foi realizada na tarde de quinta-feira, na Sexta Vara de Alta Floresta, e tinha como objetivo a tentativa de conciliação para que fossem sanados os diversos problemas existentes na concessão da rodovia. A Via Brasil, no entanto, não demonstrou interesse em acatar os pedidos feitos pelo MP-MT, por Faissal Calil e representantes da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT).


Faissal chegou a organizar um abaixo-assinado, realizado pela internet, para demonstrar ao Governo do Estado a insatisfação da população de Alta Floresta e região com a concessionária Via Brasil, que está administrando as rodovias MT-320 e MT-208. A empresa cobra um pedágio de R$ 10,10 para o uso da via, mas não realiza a manutenção da estrada, que está cheia de buracos.


As duas rodovias ligam Alta Floresta a outras cidades da região e, por conta do alto preço cobrado como pedágio, tem gerado revolta na população, já que não há um serviço de qualidade oferecido pela empresa. No trecho que interliga o município a Carlinda, o asfalto está totalmente deteriorado e não há nenhum tipo de reparo realizado pela Via Brasil.

A concessionária opera há quatro anos na via e o contrato firmado com o Governo do Estado é de 30 anos. Após a audiência, Faissal disse que irá continuar lutando para melhoria da via.


“Vamos continuar brigando por melhorias na via, com a cobrança de preços módicos. Se tivéssemos uma rodovia com boas condições de trafegabilidade, ninguém estaria reclamando. Foram apresentadas diversas propostas durante a audiência, que trariam condições melhores de trafegabilidade, mas nenhuma delas foi aceita pela concessionária, que parece não ter nenhuma intenção de realizar estas obras, mas não vamos desistir”, afirmou Faissal.

Com Assessoria

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