POLÍTICA

O futuro desordenado do país do futuro

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Por Cid Moreno

O cenário mostra um futuro desordenado. A cada pronunciamento de um membro da atual cúpula de governo, a bolsa cai, o dólar sobe, investidores vão investir em outros lugares e a desesperança consome a população. A insegurança jurídica desanima, e mais do que isso, apavora. Pior ainda, não há como contornar esse mal, pois parece fazer parte de um complô com o objetivo de levar tudo ao caos. E esse complô pode ser internacional.

Veio o vírus, sendo ele fabricado ou não, foi utilizado com o propósito de domínio. A mensagem era clara: fiquem em casa, a economia a gente vê depois! Prendam os desobedientes! Fechem o comércio! Ninguém pode se expor ao sol, mesmo que esteja sozinho! A medicação só pode acontecer com a comprovação científica, e quais são esses remédios? Amigo, eles não existem, você vai morrer! Eu mesmo me curei usando o que havia no mercado. Hoje, vejo nações inteiras adotando o mesmo tratamento. A vacina não cura, ela impede a contaminação. Entretanto, obrigaram a inoculação de experimentos que acabaram sendo condenados por seus efeitos adversos. Mas o medo já estava injetado na sociedade. O primeiro degrau da escada da dominação já tinha sido superado.

Veio a guerra, que poderia ser resolvida em um bar com muita cerveja. Mesmo conseguindo emergir do pântano que engolia a estabilidade mundial, o plano brasileiro de superação não foi reconhecido dentro do próprio país, e elegemos alguém sem apresentar plano nenhum. Foi um completo alheamento da questão. A ilusão do povo propiciava a superação do segundo degrau.

Agora, acredita-se que um grupo capaz de trazer legionários para precederem a marcha dos discordantes à Praça dos Três Poderes e vandalizarem com vontade – fato que só beneficia um lado – tendo menos de uma semana para agir, é o mesmo grupo que, em quatro anos, não conseguiu montar um plano de governo. Claro que tal plano foi orquestrado e está em curso. O objetivo é desmontar o Brasil como baluarte contra a imposição de um regime autoritário na América. Quando isso for percebido, talvez seja tarde demais. A tudo isso junta-se a desmoralização das Forças Armadas, um obstáculo possível. Subimos mais dois degraus.

Se a pretensão fosse o bem comum, não se montaria um ministério constituído por verdadeiros marginais. É a ganância pelo domínio que prevalece.

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