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Impunidade: Justiça concede liberdade à madrasta de Isabella Nardoni

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Por Lucas Bellinello
Anna Carolina Jatobá, que estava presa desde 2008 por assassinar sua enteada Isabella Nardoni com a ajuda do pai da menina, obteve a progressão para o regime aberto. A assassina foi libertada na noite desta terça-feira (20), encerrando seu período de detenção na Penitenciária Feminina de Tremembé, localizada no interior de São Paulo.

A decisão que permitiu sua soltura foi assinada pela juíza Márcia Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais. Essa não é a primeira vez que Anna Carolina avança para um regime menos rigoroso. Em 2017, ela já havia progredido para o regime semiaberto, desfrutando do benefício das saídas temporárias.

O crime pelo qual Anna Carolina foi condenada ocorreu em março de 2008, quando Isabella Nardoni, uma criança de apenas cinco anos de idade, foi jogada pela janela do sexto andar de um apartamento na capital paulista. O pai da criança, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram responsabilizados pelo homicídio e condenados pelo tribunal.

A decisão da justiça de conceder a progressão para o regime aberto a Anna Carolina Jatobá levanta questões e provoca debates sobre o sistema de progressão de pena e o cumprimento das sentenças em casos de grande repercussão. A liberdade da condenada desperta diversas opiniões e sentimentos contraditórios, uma vez que o crime chocou a sociedade brasileira e gerou comoção popular.

Agora, com a soltura de Anna Carolina Jatobá, a assassina irá morar, primeiramente, com familiares até conseguir uma forma de se sustentar. Enquanto isso, o triste episódio que culminou na morte de Isabella Nardoni permanece como uma dolorosa lembrança para a família e para a sociedade em geral, reforçando a necessidade de uma justiça efetiva e do constante aprimoramento do sistema penal.

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