Faissal cobra ação do Senado por morte de bolsonarista e turista no Rio
Da redação
O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) publicou um vídeo nas redes sociais onde faz críticas pontuais ao Poder Judiciário, por conta de decisões divergentes e que resultaram em morte de pessoas inocentes. Para o parlamentar, o Senado Federal deve tomar a frente e mudar a legislação, para que se evite casos semelhantes futuramente.
Faissal lembrou do caso do turista Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, morto nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, após um assalto. O autor do crime havia sido preso em flagrante na última sexta-feira (17) e solto em uma audiência de custódia no sábado (18), menos de 12 horas antes do assassinato do jovem, que tinha ido à capital carioca assistir o show da cantora Taylor Swift.
O deputado também destacou a morte de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, morto na última segunda-feira (20), após um mal súbito durante um banho de sol. O bolsonarista havia sido preso por conta das manifestações realizadas no dia 8 de janeiro e desde então permaneceu detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
“Presenciamos duas mortes que foram parar na mídia e que foram precedidas de decisões judiciais bastante polêmicas. Um deles assassinou um turista na Praia de Copacabana, apenas 12 horas depois de ter sido solto na audiência de Custódia. Esse, de alta periculosidade, deveria estar preso, mas estava solto. No lugar nele, estava Cleriston, que foi preso por ter participado das manifestações do dia 8 de janeiro. Prisão essa ilegal, pois ele não representa qualquer tipo de perigo para a sociedade. Ele estava ocupando, na verdade, o lugar de um bandido e, infelizmente, por complicações de saúde, veio a falecer no presídio da Papuda. Já passou da hora do Senado federal começar a agir para acabar com essas injustiças”, afirmou.