POLÍTICA

Lula diz que Bolsonaro teria levado móveis do Alvorada e depois os devolvido.

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Em janeiro de 2023, o presidente fez uma declaração que se mostrou infundada, mas recentemente todos os móveis dados como desaparecidos foram localizados, incluindo alguns dentro do próprio palácio. No entanto, foi revelado que novos móveis foram adquiridos por quase R$ 200 mil.

Na quarta-feira (20.mar.2024), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República anunciou que os 261 móveis que haviam desaparecido do Palácio do Alvorada foram localizados.

As peças estavam em “diversas dependências diferentes” da Presidência da República, incluindo no próprio Alvorada.

O desaparecimento dos móveis levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja a criticarem os Bolsonaros. Durante um café da manhã com jornalistas em 12 de janeiro de 2023, o petista afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria levado os móveis do local.

Afirmou: “Se fosse ele tinha razão de levar mesmo, mas ali é uma coisa pública. Eu não sei por que tem que levar cama embora”

Foram gastos quase R$ 200 mil com sofás e cama.

Em abril de 2023, o governo federal desembolsou R$ 196.770,00 em cinco móveis e um colchão, sem realizar licitação, para acomodar Lula e Janja. O destaque foi para um sofá reclinável, o qual custou R$ 65.140,00. Na nota divulgada nesta quarta-feira (20.mar) pela Secom, foi mencionado que tais itens eram considerados “imprescindíveis”.

Ainda comunicou que: “Os móveis que foram comprados para viabilizar a mudança do presidente ao Palácio do Alvorada foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto arquitetônico, e não são os mesmos da lista de patrimônio perdido. Foram comprados para recompor o ambiente do Palácio que estava deteriorado, como foi mostrado inclusive por jornalistas.”

O desperdício de verba pública com a compra de móveis que já existiam é uma questão preocupante que levanta sérias questões sobre o uso responsável dos recursos governamentais. Em muitos casos, como no exemplo citado, o dinheiro dos contribuintes é gasto desnecessariamente em itens que já estavam disponíveis.

Ao adquirir novos móveis sem licitação, especialmente a preços elevados, o governo demonstra falta de transparência e responsabilidade fiscal. Além disso, tal desperdício pode ser interpretado como um mau uso dos recursos públicos, especialmente em um contexto em que há demandas urgentes e necessidades prementes em diversas áreas, como saúde, educação e infraestrutura.

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