Garis de Cuiabá e Várzea Grande entram em greve, justiça considera ilegal
Os garis de Cuiabá e Várzea Grande iniciaram uma greve nesta segunda-feira (01/07), reivindicando ajustes salariais e melhores condições de trabalho. O movimento foi impulsionado pela insatisfação com os salários atuais, considerados insuficientes para atender às necessidades básicas dos trabalhadores.
Representantes do sindicato da categoria destacaram que a paralisação busca pressionar as autoridades municipais e as empresas responsáveis pela coleta de lixo a negociar um reajuste salarial justo.
A empresa Locar Saneamento Ambiental, que atua em Cuiabá e Várzea Grande, declarou que foi pega de surpresa pela paralisação dos trabalhadores em busca de reajuste salarial, uma vez que existe um acordo salarial estabelecido com o Ministério do Trabalho.
Uma decisão liminar do juiz Tarcísio Regis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, declarou ilegal a greve dos profissionais de limpeza urbana. A decisão, datada de 30 de junho de 2024, estabelece que o Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (Sindilimp/MT) poderá ser penalizado com uma multa diária de R$ 100.000,00 por iniciar a greve em Cuiabá. A Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) ressaltou que não pode interferir nas ações de administração e gestão, mesmo que isso afete diretamente a prestação de serviços de zeladoria e limpeza urbana na cidade. “Por fim, destacamos a importância da transparência e do compromisso em manter a integridade em todas as ações”, afirmou a Limpurb.