POLÍTICA

Samae não consegue licitar obra de captação do Sepotuba em Tangará da Serra

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Por Lucas Bellinello

A construção de uma obra de captação e adução de água do Sepotuba até a Estação de Tratamento de Água Queima Pé, em Tangará da Serra, era um sonho antigo da população, mas que parece ter se convertido em desalento. Infelizmente, a obra dificilmente sairá do papel nos próximos anos.

De acordo com informações apuradas, a empresa vencedora da licitação recorreu à justiça contra um ato da Comissão de Licitação do Samae, que ainda não foi devidamente esclarecido e que impediu a homologação do resultado da licitação. Enquanto essa questão não for resolvida pela justiça, o que pode demorar anos, a autarquia municipal não poderá realizar outra licitação.

Enquanto a população aguarda por uma solução, espera-se que o próximo período de estiagem não seja tão rigoroso e que São Pedro colabore com aquela chuvinha providencial para evitar um colapso ainda maior no abastecimento de água na cidade. Sem água nas torneiras, a cidade sofre inibição em sua capacidade de crescer e se desenvolver.

O Ministério Público Estadual (MPE) já notificou a prefeitura de Tangará da Serra para que não libere nenhum empreendimento imobiliário na região, incluindo um conjunto habitacional que seria construído pelo governo do estado em parceria com a Caixa Econômica Federal e o município. Além disso, a falta de saneamento básico, incluindo esgotamento sanitário, é outra barreira para o crescimento da cidade.

A capacidade de tratamento do esgoto coletado não atende a demanda, o que impede a Sema de conceder outorga e, consequentemente, nenhum agente financeiro pode aportar recursos.

Por isso, Tangará está literalmente travada. É necessário encontrar uma solução para esses problemas urgentemente para que a cidade possa crescer e se desenvolver de forma sustentável e saudável para sua população.

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